quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

QUE GERAÇÃO É ESTA? (Mateus 11. 6-19)

“Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, e dizem: tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações e não chorastes. Porquanto veio João, não comendo e nem bebendo, e dizem: tem demônio. Veio o filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de Publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos”. (ARA)

A quem hei de comparar esta geração? Ela é como crianças sentadas nas praças, a desafiarem-se mutuamente: Nós vos tocamos flauta e não dançastes! Entoamos lamentações e não batestes no peito! Com efeito, veio João que não come, nem bebe, e dizem: Um demônio está nele. Veio o filho do homem, que come e bebe, e dizem: eis aí um glutão e beberrão amigo de Publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras (Bj)
Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos (Lucas 7.35). Os filhos da sabedoria, isto é, de Deus, soberanamente sábio (provérbios 8.22), reconhecem e acolhem as obras de Deus BJ.
A sabedoria é justificada pelas suas obras
Como se fossem crianças mal-humoradas que se negassem a participar de todos os brinquedos que se lhes propõe (aqui os de casamentos e de enterros); os judeus rejeitavam todas as ofertas divinas, tanto as de penitencia de João como a condescendência de Jesus.
Uma e outra justificam, contudo, pela situação diferente em que estavam João batista e Jesus em relação ao reino de Deus (era messiânica). A despeito da má vontade dos homens, o sábio desígnio de Deus se realiza e se justifica pelo comportamento que inspira a João batista e a Jesus. Sobretudo as obras deste último (isto é, os seus milagres são testemunhos que convence ou condena).

GERAÇOES E GERAÇOES
I) A GERAÇAO ANTIDILUVIANA
Uma geração marcada pelo hedonismo. “Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca” (Mateus 24:38)
II) A GERAÇAO PATRIARCAL.
Uma geração marcada pelo engano e pela incerteza
III) GERAÇAO DO DESERTO (Salmo 78.19-30)
Uma geração sem fé e ingrata
IV) A GERAÇAO DOS DIAS DE JESUS

Jesus Cristo: A parábola das bodas
A) A geração farisaica e seus contemporâneos eram arrogantes em sua religiosidade
*O homem sem veste nupcial
- Aceitou o convite, mas não usava a roupa exigida.
- Para participar do banquete a todo convidado era dada a veste nupcial, cujo guarda-roupa estava a disposição dos convivas.
* A quem ele representa?
- Não representa o verdadeiro crente no Senhor, pois este se encontra vestido com as vestes de justiça imputada pelo Senhor.
- Não representa os mestres hipócritas, pois estes jamais estarão presentes na festa do rei e sua noiva.
- Esta figura estranha aponta para o típico fariseu (21.45) que sob a capa de sua religiosidade escondia orgulhosamente sua hipocrisia e injustiça pensando que a velha roupa do judaísmo desprovida da essência da verdade lhe garantia um espaço junto á mesa no futuro reino de Deus.
* Como entraste aqui sem a veste nupcial? Pergunta o rei.
A pergunta registrada neste versículo nos abre o leque para uma profunda meditação.
- A geração farisaica e seus contemporâneos eram arrogantes em sua religiosidade.
- Era uma geração autoconfiante em seus próprios méritos
-era uma geração orgulhosa. (Lucas 19.44)
- No mesmo instante era uma geração cansada do tradicionalismo religioso (criados por eles mesmos) e nós hoje não estamos em melhores condições.
-uma geração cansada do culto e dos sacrifícios
- Era uma geração indigna por rejeitar a graça de Deus.
* um convite do rei para um banquete de casamento
- A festa e as bodas são ilustrações que apontam para as bênçãos do reino de Deus.
- o ponto alto da alegria para os orientais era a festa.
“E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas” (v. 3).
- O primeiro convite era geral
- O segundo convite era particular (Um lembrete) de que a mesa estava servida.
- era uma ofensa mortal recusar o segundo convite depois de aceitar o primeiro.
- Esta rejeição entre os árabes era tida como uma declaração de guerra.
- Durante a historia de Israel até João Batista, os profetas passaram em pregão o primeiro convite.
João Batista e Jesus fizeram ecoar suas vozes ao segundo convite com a mensagem do evangelho do reino.
*uma rejeição indesculpável
Deus é longanimo! “E estes não quiseram vir” (v.3)
O rei fez de conta ter havido um mal entendido. “Depois enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde ás bodas”.
- Este terceiro convite revela a paciência de Deus com aquela geração obstinada.
- Os profetas já os haviam convidado (primeiro convite)
- Jesus e João Batista já os haviam anunciado e exposição da mesa. (segundo convite)
- no dia de Pentecostes aquela geração recebeu uma nova oportunidade (terceiro convite).
* A fatal frivolidade. “Porem eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o eu negocio” (V5).
- na primeira ocasião não se empolgaram em aceitar o convite.
- na segunda ocasião, um total desprezo diante de tão gracioso convite.
-Coisa muito seria é desprezar ás oportunidades.
- tal postura pode arruinar-nos o caráter.
- Desafiar a bondade e o convite do rei é despojar o caráter de tudo quanto poderia ser enobrecido em nossas vidas.
- um convite real só é destinado a pessoas dignas e nunca a envilecidos.
* Uma geração ocupada demais.
- Uns tinham que zelar pelos terrenos.
- Outros pelos negócios.
- Se naquela tranqüilidade primitiva era perigoso estar ocupado imagine agora!
-As pessoas correm tanto na vida que não têm tempo de apreciá-la.
- Nossa geração está sendo enredada neste frenesi e não nutre mais sua alma.
-Você precisa descansar espiritualmente nos braços do pai.
- Você precisa entregar teus cuidados ao senhor.
-Você precisa aceitar o convite, visto que o reino de deus é dinâmico.
*Uma geração de facínoras!
“E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram” (v. 6)
- Antes de matá-los ultrajaram-nos.Ultrajar é ofender a dignidade de alguém, é infamar, difamar, insultar, afrontar, vilipendiar, desacatar.
-Vivemos dias não muito diferentes hoje.
-No ministério há ultraje e morte
-na família há ultraje e morte
-Na igreja há ultraje e morte
-na sociedade há ultraje e morte
* Os felizes condescendentes.
“Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas. Mas os convidados não eram dignos” (v.8).
- Indignos não apenas por sues pecados, mas principalmente por suas atitudes: o desprezo.
-Homem algum que oferecia um banquete naqueles dias aceitava um lugar vago á mesa. Ide ás saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos quantos encontrardes” (v.9).
- Assim, o lugar vago do judeu orgulhoso foi ocupado pelo judeu rejeitado e em conexão pelos gentios.
“E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tantos maus como bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados” (v.10).
- não será a dura cerviz dos orgulhosos que fará o banquete do rei fracassar.
- Se você não se importar em atender ao convite a festa vai acontecer da mesma forma.
-Com você ou sem você o rei se alegrará com seus ilustres convidados.
- outros ocuparão nosso lugar á mesa e o prejuízo será só nosso.
ESCOLHAMOS, POIS ESTAR Á MESA.
Mas e esta geração do século 21?

“VÓS SOIS A GERAÇAO ELEITA, O SACERDOCIO REAL, A NAÇAO SANTA, O POVO ADQUIRIDO, PARA QUE ANUNCIEIS AS VIRTUDES DAQUELE QUE VOA CHAMOU DAS TREVAS PARA A SUA MARAVILHOSA LUZ” (I Pedro 2:9).

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