quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os Equívocos da fé

TEMA: OS EQUÍVOCOS EM UMA VIDA CONECTADA COM DEUS (Jó 2:22-22)

“Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”


INTRODUÇÃO: Esta atitude do patriarca sem dúvidas revela a postura de uma alma entrelaçada, e, em profunda comunhão com o criador! O ultimo verbo do versículo 20 é pura e simplesmente o diferencial que aflora de um coração aquecido pela presença constante do eterno em contraste com todas as intenções vividas longe do Senhor.
Levantar de uma posição elevada que se desfruta na sociedade (“Quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira” Jó 24.7). Rasgar as roupas, rapar a cabeça e se lançar no pó após o mundo ter-se desabado sobre a cabeça podem ser atitudes de muita gente sincera. Mas, adorar com o coração dilacerado? Só os conectados com os céus farão isto.
I – O primeiro equívoco em uma vida de fé
1.1 O primeiro equivocado na história de Jó é o próprio Satanás. Vejamos
“Então, respondeu Satanás ao Senhor e disse:Porventura, teme Jó a Deus debalde?”
“Porventura, não o cercaste tu de bens a ele e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentando na terra!”
“Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face!” (Jó 1:9-11).
a) Esta foi a reação do adversário quando o altíssimo exaltava as qualidades de seu servo
b) É muito difícil encontrar homens da estirpe de Jó mas quando Deus observa-os ele se alegra (Is 42:1).
c) Nos VV 9 e 10 vemos o cinismo que denota o caráter do satânico ser diante do altíssimo: Porventura Jó teme a Deus debalde?.
d) Satanás sabe da existência de uma fé interesseira. (seria o caso de Jó?).
e) Seu intento é provocar o criador zombeteiramente afirmando que a fidelidade de seu servo é artificial.
f) A fé do patriarca nunca havia sido passada no crivo da provação.
g) Satanás tenta convencer a Deus de que, Ele, o Senhor é quem havia facilitado as coisas para que Jó viesse a ser o que era.
h) O Tu do versículo 10 é uma acusação de que Deus subornou e protegeu seu servo em troca de devoção.
i) O inimigo questiona se Deus poder ser amado por sua pessoa e não por suas bênçãos.

1.2 O abusado inquiridor sugere um teste para comprovar o seu argumento “Estende, porém a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face”.

a) Blasfemar na tua face é literalmente lançar ao rosto de Deus de modo aberto e desafiador as mazelas da vida.
b) Na segunda investida O inimigo continua com seu sarcasmo certo de que ganharia a parada: “Então Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. Estende, porém a tua mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema de ti na tua face!” (Jó 2:4,5).


II – O segundo equívoco na vida de fé
2.1 A segunda pessoa equivocada nesta saga de fé é a própria esposa: “Então, sua mulher lhe disse: ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9).

a) Era procedente tamanha reação ? Agostinho disse que esta mulher era uma aliada de Satanás “diaboli adjutrix”. João Crisóstomo a denominou de “o melhor flagelo de Satanás”.
b) É importante neste quadro ouvirmos outras vozes para não fazermos um juízo precipitado desta companheira de seu esposo e serva de Deus.
c) Alguns eruditos são da opinião de que ela estava expressando com muita dor aquilo que achava ser o melhor alivio para o seu amado por não ver possibilidade de cura.
d) Ela equivocou-se por não conseguir ver as coisas do mesmo campo de visão de marido.
e) Jó mesmo com os relacionamentos desmoronados exclamou: “receberíamos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios”.

III - O terceiro equívoco na vida conectada com Deus.
3.1 O terceiro equivoco na vida de Jó procede do mundo intelectual: “Ouvindo, pois três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e concertaram juntamente virem condoer-se dele e consolá-lo”.
a) O grande equívoco destes doutores em sabedoria oriental se manifestou ao avistar de longe o quadro deplorável da fisionomia de Jó. (v. 11).
b) Todos cônscios de sua inteligência arriscaram os seus palpites para explicar aquela situação. Mas, qual não foi a derrapagem ocorrida nas multidões das palavras sem conhecimento para aquele momento.
c) Apontam as causas da miséria que se abateu sobra Jó como se fossem resultados de iniqüidade, impiedade, presunção e impaciência de Jó.
d) Elifaz prega com todas as letras que a miséria é resultado de pecado na vida (Jó 22); assim como a oração não respondida.

IV – O quarto equívoco na história de Jó.
4.1 O quarto equívoco na vida deste herói da fé procede de si mesmo.
a) Jó estava equivocado ao amaldiçoar o dia em que nasceu, pois aquela situação era o retrato de que nasceu um miserável o qual Deus não se deu ao trabalho de revelar o porquê das coisas.


b) Em todo o seu discurso se nota que a angústia pela luta que não passava, fazia dele um murmurador de primeira categoria, contudo com uma ressalva: nunca disse nada contra o seu Senhor.
c) Jó estava grandemente equivocado quando pensou que conhecia o seu criador: “Com o ouvir dos meus ouvi, mas agora te vêem os meus olhos”. (Jó 42.5).
d) Prezados! Mesmo conectados numa fé inabalável podemos nos encontrar equivocados com respeito a nossa relação com Deus, bem como, em nosso conhecimento de Deus.
e) Esta atual geração precisa em regime de urgência de entrar na escola do altíssimo. Na classe freqüentada por Jó os alunos (exceto ele) não foram bem sucedidos.
f) Onde está a geração que vai bradar neste tempo do fim que conhecem ao Deus único e verdadeiro e que nada vai demovê-los de buscar a sua face para serem realmente felizes?

CONCLUSÂO : Se Jó tão somente pudesse ter conhecido os planos dos céus pouco antes de lhe sobrevir a provação como a nós é permitido sondá-lo no prólogo de sua história e se tão somente pudesse saber de antemão o resultado de sua provação ele teria reagido a tudo de modo bem diferente.
O fato é que Jó não sabia e por isso não tinha explicação para o seu sofrimento. Se ele soubesse jamais teria sido aprovado como ouro no fogo.
O único que não se equivocou nesta linda história foi o grande Deus! Deus não se equivoca ele é soberano.
“Não conseguimos entender o significado de muitas provações; Deus não as explica. Explicar uma provação seria destruir seu objetivo, que é suscitar a fé simples e a obediência irrestrita. Se soubéssemos por que o Senhor enviou-nos aquela provação, ela deixaria imediatamente de ser um teste de fé ou de paciência” Alfred Edersheim
Deus levou Satanás ao nocaute sem desferir um único golpe! A vida de Jó estava entranhavelmente conectada á de seu Deus. Isto foi a derrocada do inferno que continua tentando provar ao soberano Senhor que nós o servimos por aquilo que ele faz e não por aquilo que ele é.
Lançamos um desafio neste congresso: Que resposta daremos ao mundo e as trevas a respeito de nossa fé?
Aos que desejam estar conectados com Deus venha para o altar assumir um propósito de fazer a diferença neste tempo do fim.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

“Reconstruindo o muro em família”

“Então pus o povo, por famílias, nos lugares baixos e abertos, por detrás do muro, com as suas espadas a as suaas lanças e os seus arcos” (Neemias 4:13)

“Reconstruindo o muro em família”
Nestes tempos de crise dos valores morais e também sociais, contexto pelo qual também passa a igreja de Cristo, as diretrizes que a palavra de Deus apresenta são fundamentais para a sobrevivência da família.
Se isto soa radical aos ouvidos se alguns vejamos:

I – Qual é a nossa reação quando a proteção de nossa família começa a ruir-se?
“Tendo ouvido eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus; estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos abertos, para acudires á oração do teu servo, que hoje faço á tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado” (Neemias 1.4,5).
Que palavras foram essas que causaram tal impacto neste líder?
_ Alguém vindo de Jerusalém trouxe a seguinte notícias: O estado do povo e da cidade é simplesmente deplorável.
• O que moveu as entranhas deste grande líder foi o seu caráter plenamente desenvolvido pelo sentimento de um amor altruísta.
• Neemias vivia como poucos: No palácio
• O que tinha a ver com os miseráveis que comiam lixo entre as ruínas da cidade? “Todo o seu povo anda gemendo e a procura de pão; deram eles as suas cousas mais estimadas a troco de mantimento para restaurar as forças” (Lm. 1:11).
• Famílias há dentro de nossas igrejas que vivem em completa miséria; ( e, eu me refiro tanto no sentido material quanto espiritual) por que o cabeça vive e ensina aos seus um egoísmo inaceitável a quem se diz salvo em Cristo.
• Jeremias assumindo a dor da alma de Jerusalém diz aos transeuntes: “Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho? Considerai, e vede, se há dor igual á minha” ( Lm. 1:12)
• O mundo insensível em que vivemos não derrama um lágrima pela destruição da família.
• Parece que as dores constantes que assolou a sociedade anestesiaram o espírito moderno levando-o á insensibilidade.
• Mas a alma do crente não pode e não vai ficar obscurecida por esta onda de insensibilidade pois o Espírito Santo ainda clama alto em nossos coração “Pelo que diz: desperta ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” ( Efésios 5:14).
- Diante de algumas situações, de nada adianta buscar culpados: “...pois eu e casa de meu pai temos pecado” (Neemias 1:6).
- A inércia diante da crise é a pior escolha que alguém deva fazer “...Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo, e da-lhe mercê perante este homem. Nesse tempo eu era copeiro do rei” ( Neemias 1:11).
- Quando se percebe o caos a pior das reações é usar uma máscara
* Neemias estava tão triste e tão envolvido na situação de seu povo que não conseguiu disfarçar o estado de seu coração.
* O problema é que alguém tem moral para revelar os segredos até para um amigo, mas, outros nem para um irmão na fé.
- Pouco resolve em tempos de crise fazer as coisas desordenadamente.
* Neemias como funcionário do rei pediu oficialmente uma licença com prazo determinado.
* Pediu cartas seladas com o carimbo do rei para poder entrar no território de Judá.
* É muito importante star atualizado com o contexto em que vivemos. Neemias conhecia o responsável pela floresta particular do rei (Asafe).
* Por toda a sua organização e respeito pelos valores do certo e do errado nós lemos: “A boa mão do meu Deus era comigo” 2:8
- O sucesso das nossas ações está em não sermos precipitados.
* Neemias fez uma vistoria geral da cidade durante a noite para não levantar interrogações desnecessárias.
* De volta á sua casa jê tem a prioridade de suas ações bem definidas: a reedificação dos muros. Por quê?
- Quais os resultados de uma casa (cidade) sem muros? Ou mesmo com estes com aberturas?
A) Em primeiro lugar é uma vergonha. É sinal de extrema pobreza, de abandono
b) Todo invasor indesejável se acha no direito de invadir.
c) É tentador o apelo, para se amontoar lixo e coisa velha.
d) Ao reedificar os muros em ruínas comece pelas portas (cap. 3).
- A restauração dos muros é uma declaração de guerra aos principados e potestades.
* Quando o príncipe dos samaritanos ouviu que a obra estava em andamento explodiu o estopim.
* A primeira tentativa do príncipe deste século é desanimar o edificador de muralhas pela ridicularização (Buling?) 4:1
* o primeiro passo é orar (v 4)
*Não basta orar: é preciso agir (v.9)
* Na guerra contra o atual sistema estejamos atentos com a sutileza do adversário. (infiltrados)
* Veio uma noticia da parte dos judeus que moravam vizinhos aos samaritanos: O inimigo está arregimentando forças para ir contra os trabalhadores.

- As famílias na brecha da muralha.
* Neemias dispõe as famílias: Por quê?
a) A família pode ter conflitos mas na guerra ela sempre estará unida.
b) Por um filho o homem dá a sua vida
c) O pai de família deve fazer de tudo para ter o respeito e a autoridade que lhe são devidas.
d) Quando se perceber o distanciamento dos membros da família devemos tocar a trombeta (v. 20)
e) Não há tempo para relaxar na vigilância: 24 horas por dia preparados. Eis o segredo de uma família forte e preparada para os embates da vida

QUE GERAÇÃO É ESTA? (Mateus 11. 6-19)

“Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, e dizem: tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações e não chorastes. Porquanto veio João, não comendo e nem bebendo, e dizem: tem demônio. Veio o filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de Publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos”. (ARA)

A quem hei de comparar esta geração? Ela é como crianças sentadas nas praças, a desafiarem-se mutuamente: Nós vos tocamos flauta e não dançastes! Entoamos lamentações e não batestes no peito! Com efeito, veio João que não come, nem bebe, e dizem: Um demônio está nele. Veio o filho do homem, que come e bebe, e dizem: eis aí um glutão e beberrão amigo de Publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras (Bj)
Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos (Lucas 7.35). Os filhos da sabedoria, isto é, de Deus, soberanamente sábio (provérbios 8.22), reconhecem e acolhem as obras de Deus BJ.
A sabedoria é justificada pelas suas obras
Como se fossem crianças mal-humoradas que se negassem a participar de todos os brinquedos que se lhes propõe (aqui os de casamentos e de enterros); os judeus rejeitavam todas as ofertas divinas, tanto as de penitencia de João como a condescendência de Jesus.
Uma e outra justificam, contudo, pela situação diferente em que estavam João batista e Jesus em relação ao reino de Deus (era messiânica). A despeito da má vontade dos homens, o sábio desígnio de Deus se realiza e se justifica pelo comportamento que inspira a João batista e a Jesus. Sobretudo as obras deste último (isto é, os seus milagres são testemunhos que convence ou condena).

GERAÇOES E GERAÇOES
I) A GERAÇAO ANTIDILUVIANA
Uma geração marcada pelo hedonismo. “Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca” (Mateus 24:38)
II) A GERAÇAO PATRIARCAL.
Uma geração marcada pelo engano e pela incerteza
III) GERAÇAO DO DESERTO (Salmo 78.19-30)
Uma geração sem fé e ingrata
IV) A GERAÇAO DOS DIAS DE JESUS

Jesus Cristo: A parábola das bodas
A) A geração farisaica e seus contemporâneos eram arrogantes em sua religiosidade
*O homem sem veste nupcial
- Aceitou o convite, mas não usava a roupa exigida.
- Para participar do banquete a todo convidado era dada a veste nupcial, cujo guarda-roupa estava a disposição dos convivas.
* A quem ele representa?
- Não representa o verdadeiro crente no Senhor, pois este se encontra vestido com as vestes de justiça imputada pelo Senhor.
- Não representa os mestres hipócritas, pois estes jamais estarão presentes na festa do rei e sua noiva.
- Esta figura estranha aponta para o típico fariseu (21.45) que sob a capa de sua religiosidade escondia orgulhosamente sua hipocrisia e injustiça pensando que a velha roupa do judaísmo desprovida da essência da verdade lhe garantia um espaço junto á mesa no futuro reino de Deus.
* Como entraste aqui sem a veste nupcial? Pergunta o rei.
A pergunta registrada neste versículo nos abre o leque para uma profunda meditação.
- A geração farisaica e seus contemporâneos eram arrogantes em sua religiosidade.
- Era uma geração autoconfiante em seus próprios méritos
-era uma geração orgulhosa. (Lucas 19.44)
- No mesmo instante era uma geração cansada do tradicionalismo religioso (criados por eles mesmos) e nós hoje não estamos em melhores condições.
-uma geração cansada do culto e dos sacrifícios
- Era uma geração indigna por rejeitar a graça de Deus.
* um convite do rei para um banquete de casamento
- A festa e as bodas são ilustrações que apontam para as bênçãos do reino de Deus.
- o ponto alto da alegria para os orientais era a festa.
“E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas” (v. 3).
- O primeiro convite era geral
- O segundo convite era particular (Um lembrete) de que a mesa estava servida.
- era uma ofensa mortal recusar o segundo convite depois de aceitar o primeiro.
- Esta rejeição entre os árabes era tida como uma declaração de guerra.
- Durante a historia de Israel até João Batista, os profetas passaram em pregão o primeiro convite.
João Batista e Jesus fizeram ecoar suas vozes ao segundo convite com a mensagem do evangelho do reino.
*uma rejeição indesculpável
Deus é longanimo! “E estes não quiseram vir” (v.3)
O rei fez de conta ter havido um mal entendido. “Depois enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde ás bodas”.
- Este terceiro convite revela a paciência de Deus com aquela geração obstinada.
- Os profetas já os haviam convidado (primeiro convite)
- Jesus e João Batista já os haviam anunciado e exposição da mesa. (segundo convite)
- no dia de Pentecostes aquela geração recebeu uma nova oportunidade (terceiro convite).
* A fatal frivolidade. “Porem eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o eu negocio” (V5).
- na primeira ocasião não se empolgaram em aceitar o convite.
- na segunda ocasião, um total desprezo diante de tão gracioso convite.
-Coisa muito seria é desprezar ás oportunidades.
- tal postura pode arruinar-nos o caráter.
- Desafiar a bondade e o convite do rei é despojar o caráter de tudo quanto poderia ser enobrecido em nossas vidas.
- um convite real só é destinado a pessoas dignas e nunca a envilecidos.
* Uma geração ocupada demais.
- Uns tinham que zelar pelos terrenos.
- Outros pelos negócios.
- Se naquela tranqüilidade primitiva era perigoso estar ocupado imagine agora!
-As pessoas correm tanto na vida que não têm tempo de apreciá-la.
- Nossa geração está sendo enredada neste frenesi e não nutre mais sua alma.
-Você precisa descansar espiritualmente nos braços do pai.
- Você precisa entregar teus cuidados ao senhor.
-Você precisa aceitar o convite, visto que o reino de deus é dinâmico.
*Uma geração de facínoras!
“E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram” (v. 6)
- Antes de matá-los ultrajaram-nos.Ultrajar é ofender a dignidade de alguém, é infamar, difamar, insultar, afrontar, vilipendiar, desacatar.
-Vivemos dias não muito diferentes hoje.
-No ministério há ultraje e morte
-na família há ultraje e morte
-Na igreja há ultraje e morte
-na sociedade há ultraje e morte
* Os felizes condescendentes.
“Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas. Mas os convidados não eram dignos” (v.8).
- Indignos não apenas por sues pecados, mas principalmente por suas atitudes: o desprezo.
-Homem algum que oferecia um banquete naqueles dias aceitava um lugar vago á mesa. Ide ás saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos quantos encontrardes” (v.9).
- Assim, o lugar vago do judeu orgulhoso foi ocupado pelo judeu rejeitado e em conexão pelos gentios.
“E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tantos maus como bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados” (v.10).
- não será a dura cerviz dos orgulhosos que fará o banquete do rei fracassar.
- Se você não se importar em atender ao convite a festa vai acontecer da mesma forma.
-Com você ou sem você o rei se alegrará com seus ilustres convidados.
- outros ocuparão nosso lugar á mesa e o prejuízo será só nosso.
ESCOLHAMOS, POIS ESTAR Á MESA.
Mas e esta geração do século 21?

“VÓS SOIS A GERAÇAO ELEITA, O SACERDOCIO REAL, A NAÇAO SANTA, O POVO ADQUIRIDO, PARA QUE ANUNCIEIS AS VIRTUDES DAQUELE QUE VOA CHAMOU DAS TREVAS PARA A SUA MARAVILHOSA LUZ” (I Pedro 2:9).

A cena do Calvário

Evangelista Ozias Gonçalves Soares
A crucificação Mateus 27.32ss
Crucificação: A cena do Calvário

1º ATO – Os soldados e o império romano em cena.
O quadro está correto
a) o império Romano ditava as regras na sociedade/ na política e na vida religiosa
Era mais um crucificado: Mas por ser um ilustre, os soldados apresentaram o seu show:
• Uma capa de escarlate sobre um corpo banhado em sangue ( 27.28)
• Uma coroa de espinhos (nada mais sarcástico e zombeteiro para algum pretendente ao trono da nação judaica (v. 29).
• Uma cana na mão direita9 em lugar de um cetro de ouro (v.29).
• Ajoelhados o adoravam (esta adoração em estilo de zombaria não podia faltar (v.29).


2º ATO
Depois do improvisado teatro tiram-lhe a capa escarlate e devolvem a sua túnica.
- Querendo com isto dizer: Isto é o que você Jesus é.
Que grupo é este?
Não conhecem a Deus e por isto não querem Deus
O seu deus é o sistema imoral e irremediavelmente depravado em todos os sentidos que alimenta uma falsa segurança a quem a ele se submete.
Abraçar o Cristo flagelado, era perder as benesses do glorioso império.
Mas, para pensar: Quantos trocaram nele, estiveram ao lado dele e nunca foram transformados?

3º ATO
O Cristo crucificado
a) O título da acusação: Este é Jesus, o rei dos judeus.
“E também, por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: este é o rei dos judeus” (Lucas 23.38)
Deus usa a pena de um ímpio para sacramentar uma verdade universal:Jesus Cristo é Rei.
• Grego: a língua da moda, da cultura, da tecnologia, da filosofia, da ciência, do governo, da guerra e enfim...
• Romanas (Latim): A língua da sociedade, do comercio, do trabalho, enfim da sobrevivência
• Hebraico: A língua da religião, do templo, do culto, da fé.

a) OS TRANSEUNTES
João nos informa (19.20) que o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade.
• Blasfemavam do moribundo distorcendo a sua palavra v. 40
- Estes primeiros blasfemadores nem sequer sabiam o que isto significava.
- Os formadores de opinião de nossos dias é que precisam ser desmascarados com a verdade.
* A elite religiosa do templo também blasfemavam
Salvou aos outros e a si mesmo não pode salvar. Esta observação era a sua própria condenação.
DESCE AGORA DA CRUZ E CREREMOS EM TI

UMA CRUZ VAZIA

1º É O DESEJO DO INFERNO
2º É A VOZ DO INFERNO
3º É A SUGESTÃO DO INFERNO

PARA QUEM NÂO É?
Não é para o mundo: o mundo jaz no maligno
Não é para o sistema que rege o mundo
- O normal para o atual sistema é estar envolto pelas ânsias do inferno
- O normal para o atual sistema é ignorar a Bíblia e o deus da Bíblia
- O normal para o atual sistema é quebrar os padrões e paradigmas que sustentam uma sociedade sadia



PARA QUEM SÃO?
• Para a liderança espiritual de nossos dias
Quem externou o desejo do inferno, fez eco á voz do inferno e acatou a sugestão do inferno?
Não foram os caminhantes e errantes, antes foram os escribas, fariseus e príncipes dos sacerdotes.
• Para aqueles que mesmo com a bíblia na mão seguem esta liderança louca e descompromissada com a verdade
• Para aqueles que estão perdidos dentro da igreja
• Para aqueles que não aceitam o morrer com Cristo para o mundo para viver uma nova vida.
• Para aqueles a quem a cruz é um escândalo e uma vergonha.
• Para aqueles a quem o colorido do mundo tem ofuscado o vermelho do sangue carmesim.
• Ultimo ato: O produto do calvário
• O calvário produziu.
• Um grupo que não atende o desejo do inferno
• Não há uma cruz vazia nem um cristo sem a sua cruz.
• Há um suave som do gotejar do sangue do filho de Deus que continua a cair/pingar.
• Este sangue é o nosso passaporte para as moradas eternas.
• Este sangue é a nossa redenção da casa da servidão.
• Este sangue clama mais alto que o sangue de Abel, pois reclama o perdão de Deus ao pecador, reclama o amor de Deus e a justiça de Deus.
• O calvário produziu um grupo.
• Que não importa o rumo que o mundo tome, continuará firme em seus propósitos.
• Que terá sempre por objetivo dar alegria ao cristo e senhor por aceitar a sua cruz e levar o seu vitupério e vergonha por entender que pela igreja a multiforme sabedoria de Deus e manifesta aos principados e potestades.
• Conclusão: A cena do calvário só pode ser perfeitamente compreendida por pessoas capazes de perceber o ato de Deus naquele lugar desolador (Crisóstomo)
• Entre todos os figurantes, o ladrão da cruz foi um dos que recebeu o benefício da cruz enquanto a turba presente tropeçou na cruz.
• A maneira como se percebe a cruz faz toda a diferença.
• Na cena do calvário o plano da redenção do homem chega ao seu ápice quando o pecado abundou, mas a graça superabundou.

TEMA: OS EQUÍVOCOS EM UMA VIDA CONECTADA COM DEUS (Jó 2:22-22)

“Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”

INTRODUÇÃO: Esta atitude do patriarca sem dúvidas revela a postura de uma alma entrelaçada, e, em profunda comunhão com o criador! O ultimo verbo do versículo 20 é pura e simplesmente o diferencial que aflora de um coração aquecido pela presença constante do eterno em contraste com todas as intenções vividas longe do Senhor.
Levantar de uma posição elevada que se desfruta na sociedade (“Quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira” Jó 24.7). Rasgar as roupas, rapar a cabeça e se lançar no pó após o mundo ter-se desabado sobre a cabeça podem ser atitudes de muita gente sincera. Mas, adorar com o coração dilacerado? Só os conectados com os céus farão isto.

I – O primeiro equívoco em uma vida de fé
1.1 O primeiro equivocado na história de Jó é o próprio Satanás. Vejamos
“Então, respondeu Satanás ao Senhor e disse:Porventura, teme Jó a Deus debalde?”
“Porventura, não o cercaste tu de bens a ele e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentando na terra!”
“Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face!” (Jó 1:9-11).
a) Esta foi a reação do adversário quando o altíssimo exaltava as qualidades de seu servo
b) É muito difícil encontrar homens da estirpe de Jó mas quando Deus observa-os ele se alegra (Is 42:1).
c) Nos VV 9 e 10 vemos o cinismo que denota o caráter do satânico ser diante do altíssimo: Porventura Jó teme a Deus debalde?.
d) Satanás sabe da existência de uma fé interesseira. (seria o caso de Jó?).
e) Seu intento é provocar o criador zombeteiramente afirmando que a fidelidade de seu servo é artificial.
f) A fé do patriarca nunca havia sido passada no crivo da provação.
g) Satanás tenta convencer a Deus de que, Ele, o Senhor é quem havia facilitado as coisas para que Jó viesse a ser o que era.
h) O Tu do versículo 10 é uma acusação de que Deus subornou e protegeu seu servo em troca de devoção.
i) O inimigo questiona se Deus poder ser amado por sua pessoa e não por suas bênçãos.

1.2 O abusado inquiridor sugere um teste para comprovar o seu argumento “Estende, porém a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face”.

a) Blasfemar na tua face é literalmente lançar ao rosto de Deus de modo aberto e desafiador as mazelas da vida.
b) Na segunda investida O inimigo continua com seu sarcasmo certo de que ganharia a parada: “Então Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. Estende, porém a tua mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema de ti na tua face!” (Jó 2:4,5).


II – O segundo equívoco na vida de fé
2.1 A segunda pessoa equivocada nesta saga de fé é a própria esposa: “Então, sua mulher lhe disse: ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9).

a) Era procedente tamanha reação ? Agostinho disse que esta mulher era uma aliada de Satanás “diaboli adjutrix”. João Crisóstomo a denominou de “o melhor flagelo de Satanás”.
b) É importante neste quadro ouvirmos outras vozes para não fazermos um juízo precipitado desta companheira de seu esposo e serva de Deus.
c) Alguns eruditos são da opinião de que ela estava expressando com muita dor aquilo que achava ser o melhor alivio para o seu amado por não ver possibilidade de cura.
d) Ela equivocou-se por não conseguir ver as coisas do mesmo campo de visão de marido.
e) Jó mesmo com os relacionamentos desmoronados exclamou: “receberíamos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios”.

III - O terceiro equívoco na vida conectada com Deus.
3.1 O terceiro equivoco na vida de Jó procede do mundo intelectual: “Ouvindo, pois três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e concertaram juntamente virem condoer-se dele e consolá-lo”.
a) O grande equívoco destes doutores em sabedoria oriental se manifestou ao avistar de longe o quadro deplorável da fisionomia de Jó. (v. 11).
b) Todos cônscios de sua inteligência arriscaram os seus palpites para explicar aquela situação. Mas, qual não foi a derrapagem ocorrida nas multidões das palavras sem conhecimento para aquele momento.
c) Apontam as causas da miséria que se abateu sobra Jó como se fossem resultados de iniqüidade, impiedade, presunção e impaciência de Jó.
d) Elifaz prega com todas as letras que a miséria é resultado de pecado na vida (Jó 22); assim como a oração não respondida.

IV – O quarto equívoco na história de Jó.
4.1 O quarto equívoco na vida deste herói da fé procede de si mesmo.
a) Jó estava equivocado ao amaldiçoar o dia em que nasceu, pois aquela situação era o retrato de que nasceu um miserável o qual Deus não se deu ao trabalho de revelar o porquê das coisas.


b) Em todo o seu discurso se nota que a angústia pela luta que não passava, fazia dele um murmurador de primeira categoria, contudo com uma ressalva: nunca disse nada contra o seu Senhor.
c) Jó estava grandemente equivocado quando pensou que conhecia o seu criador: “Com o ouvir dos meus ouvi, mas agora te vêem os meus olhos”. (Jó 42.5).
d) Prezados! Mesmo conectados numa fé inabalável podemos nos encontrar equivocados com respeito a nossa relação com Deus, bem como, em nosso conhecimento de Deus.
e) Esta atual geração precisa em regime de urgência de entrar na escola do altíssimo. Na classe freqüentada por Jó os alunos (exceto ele) não foram bem sucedidos.
f) Onde está a geração que vai bradar neste tempo do fim que conhecem ao Deus único e verdadeiro e que nada vai demovê-los de buscar a sua face para serem realmente felizes?

CONCLUSÂO : Se Jó tão somente pudesse ter conhecido os planos dos céus pouco antes de lhe sobrevir a provação como a nós é permitido sondá-lo no prólogo de sua história e se tão somente pudesse saber de antemão o resultado de sua provação ele teria reagido a tudo de modo bem diferente.
O fato é que Jó não sabia e por isso não tinha explicação para o seu sofrimento. Se ele soubesse jamais teria sido aprovado como ouro no fogo.
O único que não se equivocou nesta linda história foi o grande Deus! Deus não se equivoca ele é soberano.
“Não conseguimos entender o significado de muitas provações; Deus não as explica. Explicar uma provação seria destruir seu objetivo, que é suscitar a fé simples e a obediência irrestrita. Se soubéssemos por que o Senhor enviou-nos aquela provação, ela deixaria imediatamente de ser um teste de fé ou de paciência” Alfred Edersheim
Deus levou Satanás ao nocaute sem desferir um único golpe! A vida de Jó estava entranhavelmente conectada á de seu Deus. Isto foi a derrocada do inferno que continua tentando provar ao soberano Senhor que nós o servimos por aquilo que ele faz e não por aquilo que ele é.
Lançamos um desafio neste congresso: Que resposta daremos ao mundo e as trevas a respeito de nossa fé?
Aos que desejam estar conectados com Deus venha para o altar assumir um propósito de fazer a diferença neste tempo do fim.